A tarefa de cada cristão é dupla: proclamar o Evangelho e amar o seu próximo. Jesus Cristo demonstra que os relacionamentos raciais devem ser fundamentados no amor (Marcos 2:15-1) e que o Evangelho é para todas as raças, tribos e nações (Lucas 2:32).
A Bíblia não contém qualquer definição clara de raça, referindo-se, ao invés disso, a nações, tribos, línguas e povos. Todavia, os preconceitos raciais parecem intoleráveis. O Senhor mostrou o seu desgosto ao disciplinar Miriã por criticar a esposa etíope de Moisés (Números 12:1-15). Jonas foi disciplinado quando se recusou a ministrar à outra cultura (Jonas 1:12). Pedro, depois de "abrir a porta da fé aos gentios", foi advertido quando seu comportamento não deu exemplo da graça (Atos 10:15). Devemos evitar a idéia de que Deus aprova qualquer tipo de preconceito racial.
A Bíblia não contém qualquer justificativa de que o povo de uma raça é superior ao de outra. Eva é chamada de " Mãe de todos os seres humanos" (Gênesis 3:20), e somos todos criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26-27). Todos estão sob o jugo do pecado, e são pecadores, e todos carecem da glória de Deus, necessitando da redenção (Romanos 3:23). Jesus Cristo não morreu na cruz exclusivamente por um grupo, mas por todos (João 1:29). Deus não faz acepção de pessoas de acordo com a sua posição ou condição exterior. Seus filhos também não devem fazer isso (Lucas 6:43-45).
A pergunta avaliatória deve ser: "Deus aprova a maneira como eu trato as pessoas de outras raças?" Como embaixadores de Cristo, os cristãos devem dar o exemplo do amor de Deus por todos (II Coríntios 5:20).