Deus deseja que seus filhos prospere em tudo (Gênesis 39:3) e ele promete prosperidade aos justos (Jó 22:23-27). A prosperidade bíblica, contudo, significa muito mais do que riqueza financeira ou bens materiais. A verdadeira prosperidade é o completo bem estar e depende de um estilo de vida baseado na justiça.
O justo que medita fielmente na palavra de Deus prospera abundantemente (Salmos 1:1-3). A prosperidade de Deus está reservada para aqueles que fazem a vontade dele (Josué 1:8), guardando os seus estatutos, os seus mandamentos, os seus juízos e os seus testemunhos (I Reis 2:3). Força e coragem, além de prosperidade, são oferecidas àqueles que cumprem os estatutos e juízos do Senhor (I Crônicas 22:13). Aqueles que vivem segundo Deus estão aptos a receber o auxílio e a benção de Deus.
Ao mesmo tempo que o Senhor se alegra com a prosperidade dos seus filhos (Salmo 35:27), ele também admoesta os cristãos quanto aos perigos que ela pode representar. Enquanto os filhos de Deus desfrutam das bençãos de uma vida próspera, eles naturalmente se esquecem da fonte de suas bençãos (Deuteronômio 8:10-18) e começam a confiar em seus bens (inclusive em bens intangíveis, como família, inteligência ou talentos inatos), no que diz respeito a sua identidade, capacidade e segurança. Os cristãos são lembrados a reconhecer sempre que é Deus quem concede o poder para adquirir prosperidade material (Tiago 1:17).
Jesus ensinou que os bens materiais não são a medida do valor de uma pessoa nem mérito espiritual (Lucas 12:15). Paulo admoestou contra a busca de prosperidade como prioridade ou primeiro amor do indivíduo (I Timóteo 6:9-10). Os cristãos devem confiar inteiramente no Senhor para prover todas as suas necessidades (Mateus 6:25-26) e dar graças quando ele o faz.