Assim diz o Senhor: Não tenham medo, nem fiquem desanimados por causa dessa grande multidão. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus... Vocês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições, permaneçam firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes dará (II Crônicas 20:15 e 17).
Esse versículo fala da batalha que Josafá enfrentou contra seus inimigos. Ele oferece um dos melhores exemplos bíblicos do poder do louvor à Deus quando nos deparamos com um inimigo. No momento em que uma grande multidão de soldados adversários se reuniu contra ele, Josafá pediu ao povo que jejuasse para comunicar-se melhor com Deus.
Josafá, então, orou. Ele afirmou a onipotência de Deus. Falou da confiança do seu povo no Altíssimo. Clamou especificamente sobre o que precisava. Disse à Deus: "Não temos forças... Não sabemos o que fazer", mas este é o segredo, acrescentou: "Os nossos olhos voltam-se para ti".
Assim como Josafá, devemos reconhecer nossa dependência de Deus. Sem ele não teremos força, não saberemos o que fazer.
O Senhor nos fará enxergar quem está agindo por trás das pessoas que nos ferem, perseguem, bem tantas outras situações que envolvem a batalha espiritual. Precisamos entender contra quem devemos lutar. Como ele é um adversário espiritual, nossa luta também será espiritual. Temos que parar de lutar com as nossas próprias forças e nos apossar das armas espirituais que Deus tem nos dado para nossa defesa e ataque. E o nosso louvor é uma dessas armas de guerra.
Quando estamos ameaçados pelo diabo, que se levanta com afrontas, conflitos, tentações e opressões, devemos buscar o Senhor. Não podemos ficar parados ou agir com nossa própria força. A palavra diz que as armas da nossa guerra não são carnais (II Coríntios 10:4). Não são brigas, discussões, argumentos ou alguma outra solução humana, mas são armas espirituais. A adoração é uma dessas armas de guerra que destroem as fortalezas do inimigo.
Deus não é nosso inimigo. Ele não é o causador dos nossos problemas e nossas dores. Não é ele quem nos oprime ou acusa dos pecadoa do passado. Não é ele quem tenta destruir nossos relacionamentos com as pessoas, ou traz conflito no lar, entre os irmãos da Igreja. Quando reconhecemos essa verdade, podemos de coração, agradecer e adorar à Deus durante as adversidades.
O Senhor é o general de guerra que nos conduz à vitória. Ele colocará todos os poderes celestiais para guerrear em nosso favor.