Para um cristão encontrar contentamento não deveria exigir muito esforço. Jesus pagou o preço pelos nossos pecados e garantiu um futuro seguro aos cristãos, da eternidade na sua presença, livre de toda dor e sofrimento (Efésios 2:8-9; Apocalipse 21:4). O sofrimento de hoje deveria ser visto à luz da eternidade a ser vivida com o Salvador (Apocalipse 21:7). Deus providenciou uma maneira de você ser resgatado da eternidade no inferno, e portanto, ele é capaz de atender às suas necessidades neste mundo (Filipenses 4:13 e 19).
Ainda assim, atingir esse estado abençoado de contentamento não é tarefa fácil. Satisfação quando você tem reais necessidades não satisfeitas, alívio de ansiedades quando você tem preocupações em demasia, paciência para deixar Deus agir quando as pressões são muitas, parecem coisas difíceis de se alcançar. Alegria, apesar das dores do coração, não se trata apenas de uma busca humana; isso exige uma busca à Deus e às coisas celestiais.
Deus achou por bem não dar contentamento como se fosse um dom. Ao contrário, ele escolheu ensinar a estar contente enquanto ele for o Senhor da nossa vida. O contentamento é aprendido (Filipenses 4:11). Ao crermos que as dádivas de Deus são suficientes e, confiarmos nos seus planos, passamos a aceitar os bens dos quais dispomos, as lutas que enfrentamos, o emprego que temos... Ficamos contentes e completos com tudo (II Coríntios 3:5-6).
Por outro lado, aceitação não significa estagnação. O sentimento de insatisfação em relação a algumas áreas da vida pode ser mudado. A orientação divina, certamente, ajudará a perceber que algo está faltando. Devemos, então, levar a insatisfação ao Senhor. É necessário acreditar que Deus dá tudo o que necessitamos para esse tempo. Depender inteiramente do Senhor nos torna contentes enquanto buscamos os objetivos da vida.