Sob a antiga aliança, o acesso do homem a Deus era limitado. Somente o sumo sacerdote, uma vez ao ano, entrava no santíssimo para encontrar diretamente o Senhor.
Os crentes na nova aliança consideram o rasgar do véu, da grossa cortina que separava o lugar santo do santíssimo, na hora da crucificação de Jesus, como um sinal de que todos poderiam livremente vir a Deus por meio de Jesus Cristo (Mateus 27:51-54).
Sinai e Sião.... O contraste ----->Sinai (antes da morte de Jesus na cruz):
1) Somente os sacerdotes (a tribo levita) podiam trazer ofertas e sacrifícios;
2) Somente os hebreus podiam ser chamados de filhos e filhas do Senhor;
3) Somente os que observam o dia da expiação eram considerados corretos no relacionamento de Deus;
4)Somente os que profundamente conheciam e seguiam a lei (lei de Deus) poderiam ser chamados de justos.
Antes de Cristo o povo de Israel conhecia a Deus como o santo e temível de quem não poderiam se aproximar.
-----> Sião (após a morte de Jesus na cruz):
1) Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Romanos 10:12-13);
2) A pessoa pode ser chamada de filho ou filha de Deus, independente de raça, gênero ou status social (Gálatas 3:26-29);
3) Todo aquele que crê em Cristo será considerado justo (I João 2:29) e herdará a vida eterna (João 3:16);
4) Todo aquele que crê pode praticar a palavra de Deus e cumprir a sua vontade de todo o coração, mente e alma (Romanos 12:1)
O contraste de Sinai e Sião é enorme. Enquanto ninguém se aproximava do Sinai, somos chamados a tocar, subir, a estar em Sião (Hebreus 12:18-24). Mas será que você continua vivendo um relacionamento com Deus marcado pelo medo, pela culpa, pelo legalismo? Você tem se visto se achegando ao Deus que se revelou apenas no Sinai? Ou você já se achegou à revelação de Sião? A luta contra o pecado é durante toda a vida. Quando pecamos, precisamos correr de volta para o nosso encontro com o Senhor, sabendo que fazendo ou não as coisas que são boas para o nosso crescimento espiritual, é a graça que nos cobre sempre. Sem ela já estaríamos perdidos, sem esperança de recomeçar todas as vezes em que falhamos.