A longanimidade foi traduzida como paciência em muitas traduções da Bíblia. Isso implica a capacidade de aguentar as ofensas de outras pessoas. Na Bíblia, Deus revela a sua longanimidade várias vezes, pois perdoa e demonstra benevolência às pessoas que pecam e não obedecem aos seus mandamentos. Jesus é o expoente máximo de todas as manifestações do fruto do Espírito, ou seja, ele demonstra perfeitamente o que é ser longânimo: Ele suportou todo sofrimento e carregou o peso do nosso pecado, para que hoje pudéssemos ser livres e com acesso à Deus. Deus quer que nós tenhamos uma vida de longanimidade. Dessa forma, o mundo verá que somos diferentes. O julgamento de Deus é certo (Apocalipse 19:2 e 11). Deus é chamado de longânimo porque seu julgamento não é imediato. Ele espera (Isaías 42:14-16), não para ver o que acontece, ele sabe o que vai acontecer, não para ver mais claramente, ele vê perfeitamente... Não para obter mais informação, ele sabe tudo e espera, porque a prioridade de Deus é a auto revelação, não julgamento. Longanimidade não é ausência de ira, mas tardar em irar-se (Salmo 145:8). A longanimidade de Deus mostra um poder infinito, misericórdia, paciência e amor, o que ele tem em abundância (Números 14:18). Deus, durante um período, tolera insultos, rejeição e indiferença com o intuito de levar as pessoas ao arrependimento (Romanos 2:4). A longanimidade está ligada a grande compaixão do Pai e se torna ativa para levar-nos até Deus (II Pedro 3:9).
